tag:blogger.com,1999:blog-128077662024-03-21T11:43:59.023-07:00Molho Shoyu"Shoyu é um molho salgado de soja de origem japonesa, de cor escura e sabor forte. Largamente utilizado na culinária oriental."Unknownnoreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-1261435079761140122008-12-23T20:29:00.001-08:002008-12-23T20:32:47.827-08:00MUDANÇA - PROCESSO SUBJETIVOMudança oficial de Blog, estarei postando agora no <a href="http://processosubjetivo.blogspot.com/">PROCESSO SUBJETIVO </a>, meu novo Blog.<br /><br /> Lá pretendo realizar um trabalho mais compromissado, iniciando com a mudança de endereço para um blog com um título que corresponda mais com minha nova proposta de escrita.<br /><br /><br /><div align="center"> <span style="font-size:180%;"><strong> </strong><a href="http://processosubjetivo.blogspot.com/"><strong>http://processosubjetivo.blogspot.com/</strong></a></span></div><br /> Obrigado!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-77586203034066627832008-11-30T18:39:00.000-08:002008-11-30T19:06:02.378-08:00Einsenstein<span style="font-size:85%;">Queria saber por que bulhufas não consigo deixar de ser tão agressivo quando falo ou escrevo! Man, it really makes me lot of problems... =(</span><br /><span style="font-size:85%;"> </span><br /><span style="font-size:85%;"> Anyway, por falar em agressividade, acho que posso atribuir a mesma qualidade ao cinema soviético de Einsenstein.</span><br /><span style="font-size:85%;"> Andei assistindo diversos filmes desse grande diretor, um exercício que muito complicou minha cabeça; achei-o um cinema por demais difuso, complicado, estranho. (embora eu não seja nenhum especialista no assunto)</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;"> Mas, continuando a assistir e chegando nos seus últimos filmes <em>Aleksandr Nevski</em> e <em>Ivan, o Terrível</em>, achei-os mais fáceis, e de fato o primeiro foi feito sobre uma série de limitações que impediram a série de experimentações que Einsenstein fazia e que tanto caracterizava seu cinema - embora o filme possua muitas de suas características e mesmo experimentações. </span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;"> Em Ivan o Terrível houve um choque: aquelas atuações de expressões exageradas, chamativas, com olhos arregalados, movimentos bruscos, e personagens que se arrastam, surgem das sombras, de olhares sanguinários, foi um choque e ao mesmo tempo um grande estímulo ao desvendar de suas técnicas.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;"> Bem, foi lendo sobre Einsenstein e assistindo a seus filmes que me dei conta de algo que já deveria ter percebido antes sobre a arte: seu caráter enigmático. A arte nem sempre busca ser clara, ela é um quebra-cabeças, nós devemos buscar desvendá-la, descobrir o que há além das entrelinhas.</span><br /><span style="font-size:85%;"> Sei que para muitos isso pode parecer deveras óbvio e até tolo escrever algo assim, mas confesso que minha real compreensão interna disso, nos últimos dias, consistiu em uma espécie de revelação, na qual cada passo que dou em direção aos filmes que vejo, fazem me entrar em algo desconhecido, como um desbravador que deseja descobrir os segredos de uma mata virgem.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;"> Para mim, Einsenstein era um grande revolucionário da arte, da técnica - indiscutível para qualquer um -, mas sua arte se torna ainda mais valiosa quando nota-se que ele o fez sob os narizes presunçosos do Estado Stalinista que, se tivesse real consiciência de muitas de seus significados e críticas, tivesse combatido de forma ainda mais feroz seus filmes.</span><br /><span style="font-size:85%;"> Einsenstein é revolucionário ainda hoje. Seus filmes possuem inovações que contradizem, ainda, nosso cinema tradicional.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;"> Que sejamos como Einsenstein, revolucionários, busquemos novas maneiras de ler o mundo. Às vezes temo a humanidade, tão robotizada, com seus inúmeros reprodutores de discursos, que não buscam em nada, inovar..</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-55304253518239995232008-11-08T19:09:00.000-08:002008-11-08T19:18:58.036-08:00Oréstia<div align="justify">Terminei hoje minha leitura da maior obra conhecida de Ésquilo. Composta por três tragédias – <em>Agamêmnon, Coéforas </em>e <em>Eumênides</em> -, narrando a trágica trajetória do palácio dos Atridas.<br /><br />Clitemnestra, primeira dama do palácio, aguarda ansiosamente o retorno de seu esposo, Agamêmnon, que fora combater Tróia. Todavia, seu aflito esperar não é um anseio matrimonial comum: Clitemnestra planeja assassiná-lo. Unida a seu amante, Egisto – que já possuía um ódio anterior à Agamêmnon -, Clitemnestra arquiteta e realiza seu homicídio, vingando a morte de sua filha querida, Efigênia, que fora sacrificada pelo pai, para apaziguar as águas do Mar Egeu e permitir que a frota aquéia seguisse belicoso destino contra Tróia.<br /><br />Este é, basicamente, o enredo da primeira tragédia da trilogia, na verdade, este horrendo conflito não começa ou termina aí. Egisto, odeia Agamêmnon por um outro assassínio familiar: Atreu, pai de Agamêmnon, tio de Egisto, descobriu que seu irmão, Tiestes, pai de Egisto, era o amante de sua esposa, Aerópe. Então, para se vingar, convida Tiestes para um banquete e serve-lhe de seus próprios filhos, fazendo-o cometer um ato antropofágico, “filifágico”. Tiestes, horrorizado, amaldiçoa Atreu e sua prole. Tal horror não passa impune aos olhos dos deuses que punirão os Átridas como se mostra por toda a trilogia.<br /><br />Na segunda peça, Coéforas, narra-se a vingança de Orestes, filho de Clitemnestra e Agamêmnon, que volta para vingar seu pai, assassinando, assim, Clitemnestra e Egisto, com a ajuda de Electra, sua irmã. Mas, Orestes não comete o homicídio sem alguma hesitação, porém, Apolo, incumbira-lhe de acertas as contas com sua mãe, ameaçando-o de terríveis agonias e morte.<br /><br /></div><div align="justify">Na terceira parte da tragédia, Eumênides, Orestes, perseguido pelas Erínias – antigas deusas nascidas da noite e do sangue de Uranus – o Céu –, perseguem Orestes que encontra acolhimento em um templo de Apolo. Loxias – outro nome para Apolo – promete ajudar Orestes e envia-lhe para Atenas, a fim de alcançar julgamento no Areópago – principal tribunal de Atenas. Então, chegamos ao final da trilogia quando Atenas, Apolo, as Erínias, Orestes e os juízes se reúnem, a fim de decidir o futuro do matricida Orestes. Após a acusação das Erínias, testemunho de Apolo e votação dos juízes – mais o voto de Minerva de Atena -, Orestes é inocentado, e as Erínias passam a residir Atenas, sendo cultuadas pelos Atenienses que agora detém espécie de direito sobre a justiça – antes de poder das Erínias. </div><div align="center"><br /><strong>Considerações</strong></div><div align="justify"><br />Foi a primeira Tragédia que li cujo desfecho é feliz, ou melhor, não trágico. O que me atentou para algo que li em um livro sobre tragédia recentemente onde a autora defende que a tragédia grega não precisa ter necessariamente um desfecho trágico, mas um enredo trágico.</div><div align="justify"><br />Há diversos elementos que podem ser percebidos de imediato:<br /></div><div align="justify">uma exaltação à Atenas e uma metáfora do seu domínio à Argos. Orestes, quando recorre à ajuda de Atena, dirige-se à cidade de Atenas, agarra-se à estátua da deusa, oferece-se em devoção e ao ser salvo, coloca-se à disposição da nação, da deusa, agradecendo e se pondo a disposição de companheiro daquela nação, pela ajuda prestada, uma alegoria ao poderio de Atenas sob àquela nação;<br />o posicionamento de Atenas como centro de Justiça autorizada pelas deuses e o conflito entre mitos e logos, representado no conflito Erínias x Justiça ateniense, havendo no final um apaziguamento, um acordo entre as duas. As Erínias reivindicam o seu direito milenar de perseguir aqueles que cometem um crime a um consangüíneo, Orestes argumenta que apenas vingou seu pai, obedecendo aos desígnios de Apolo, à lei dos deuses. Embora as Erínias sintam-se lesadas ao terem um direito seu negado por deuses mais jovens, Atena e Apolo, elas aceitam a oferta de Palas Atena – que as reverencia e respeita todo momento -, oferecendo a elas lugar privilegiado na sua cidade e culto daqueles que residem ali. Ficando Atenas como uma referência de Justiça, um claro sistema de justificar a lei humana que agora se impunha às leis divinas. Agora o homem tem direito a julgar e ser julgado.</div><div align="center"><br /><strong>Conclusão</strong></div><div align="justify"><br />Bom, fez-se extremamente prazeroso e satisfatório ler a <em>Oréstia</em>. Sinto que a cada tragédia lida se ilumina mais e mais o imaginário grego antigo, bem como seus costumes e mitologias.<br />Pretendo agora me debruçar sobre a teoria – ainda introdutória – sobre o assunto e desenvolver um maior conhecimento na área.<br />No mais, recomendo extremamente a leitura de tais textos, considero-os essenciais à compreensão da formação de nossa civilização ocidental, além de ser uma viagem intrigante.<br /><br />=)</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-6712810631589630732008-11-01T20:31:00.000-07:002008-11-01T20:55:23.440-07:00Foucault e sua analítica do poderNão foi sem desconfiança que comecei a estudar Foucault.<br /> Após inúmeras recomendações de leituras pelas figuras mais diversas e inusitadas, inicei os estudos enquanto sua influência me cercava por todos os lados, voltando minha atenção especialmente para três aspectos de sua obra: poder, estado e pontes possíveis com a educação.<br /> Por enxergar nas teorias de Foucault as "sementes malvadas do desconstrutivismo pós-modernista", tinha certa resistência às suas teorias. Assim, surpreendi-me com reflexões acerca de temas que já me inquietavam e com minha identificação com sua obra.<br /> Confesso que passei a ter um preconceito enorme contra autores sem ao menos conhecê-los, apenas por representarem algum tipo de oposição - às vezes improcedente - às minhas idéias, geralmente de algum cunho marxista.<br /> Mas, envergonhei-me com essa postura ao iniciar esses estudos, pois conhecimento não se faz buscando defender um campo do conhecimento - a História no meu caso - ou visando um objetivo - enquanto se procura meios de justificá-los, comumente sem se questionar sobre outros aspectos da pesquisa que não confirmem nossa ideologia, ou melhor, política de verdade.<br /><br /> Assim, foi com grande prazer que encontrei em Foucault questões pertinentes sobre a relação de poder, não mais em um prisma apenas jurídico ou estatal, mas de relações de poder que permeiam toda a sociedade em quaisquer instuição ou entre quaisquer indivíduos.<br /> Indo de encontro a idéia de um poder que segue de cima para baixo, Foucault aponta os aspectos produtivos das relações de poder - não mais um poder repressivo, que nega, pune, oprime -, mas um poder produtivo, que gera algo, especialmente prazer, e que por isso se mantém. Esse poder, também, não se dá em uma relação de completa asujeição, mas se perpetua no eterno conflito, pois sem ele não há relações de poder. Isso tudo em uma perspectiva não apenas do Estado ou Instituições, mas nas relações entre indivíduos.<br /> A minha maior satisfação foi estudar a relação Verdade X Poder, onde verdade é poder. Para Foucault, não existe uma verdade universal, mas políticas de verdade, discursos que aceitos por comunidades ou grupos ganham valor, eficácia, e que são reproduzidos. Assim, estabelecem-se os Regimes da verdade segundo o contexto social daquela civilização, verdade essa que é aceita, antes de mais nada, por produzir efeitos de poder, algo que a sociedade sente necessidade.<br /><br /> É complicado, ainda, para mim, expor tais questões - afinal de contas, não é à toa que ainda hoje se escreve tanto sobre essas questões que comentei breve e confusamente em um pequeno texto de blog. No entanto gostaria de mostrar minha enorme satisfação em encontrar um conhecimento que proporciona uma visão alternativa e interessante e que, noto, é muitas vezes mal interpretado.<br /><br /> Assim, continuarei com minhas leituras e espero em breve, apesar da minha freqüente ausência, contribuir em algo consistente aqui no blog - seja em Foucault ou nas outras leituras que tenho realizado.<br /><br /> Abraços!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-58478181931229644812008-08-26T20:29:00.000-07:002008-08-26T21:40:29.402-07:00Cinema ! ! !<span style="font-size:85%;">Final de período, estresse, irritações, barras caem na minha cabeça durante malhação, espinhas estourando no meu rosto, pagando caro para ir pra universidade e mil outras coisas enervisantes acontecendo.</span><br /><span style="font-size:85%;"><strong>HOWEVER</strong>, sempre há o <strong>cinema</strong> para fazer as criaturas felizes ! </span><br /><span style="font-size:78%;">(e os amigos que emprestam algum título bacana!)</span><br /><span style="font-size:78%;"></span><span style="font-size:85%;">Então, os filmes dessa semana, que apenas começou, foram os seguintes:</span><br /><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong>Tomates Verdes Fritos</strong></span><br /></div><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 156px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px; TEXT-ALIGN: center" height="319" alt="" src="http://guallavitoclub.blogia.com/upload/20060704090913-tomatesverdesfritos.jpg" border="0" /> <span style="font-size:85%;">Um filme doce.</span><br /><span style="font-size:85%;">No início, fiquei com medo de que fosse uma espécie de melodrama hollywoodiano, cheio de clichês de amor e de fraternidade. A música de início, típica de filmes infantis, reforçava esse sentimento, mas o que aconteceu foi completamente diverso.</span><br /><span style="font-size:85%;">Fred Green Tomatoes conta a estória de quatro mulheres. Evelyn é uma típica dona de casa com problemas matrimoniais, fazendo cursos para tentar salvar seu casamento. Semanalmente ela visita, com seu marido, uma tia em um hospital, acabando por conhecer, ali, Ninny Threadgoode, uma senhora muito gentil e animada de 82 anos. Ninny começa a contar a estória de Idgie e Ruth Jamison, envolvidas em um misterioso assassinato. Cativada pela estória de Ninny, Evelyn passa a visitá-la freqüentemente, e, passo a passo, vamos conhecendo a estória não apenas de Idgie e Ruth, mas também de Ninny e Evelyn, em um desenrolar cativante.</span><br /><span style="font-size:85%;">Um filme belo, que trata de diversas problemáticas, como a intolerância racial, violência matrimonial, problemas familiares, preconceito, etc. Mas, sem perder o humor e, principalmente, a doçura. Um filme emocionante, que quem ainda não viu, irá se apaixonar.</span><br /><br /><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong>A Outra</strong></span></div><br /><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 154px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" height="316" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibLa7exbcIhtHP7_vaUwKqwVlpc-hrkdMxotgCfOV9zqr87cbEaLn25NgKRGM-Sb5NYrsRnC1sH6bJ75ePIU25bpmdBEZtEeJBYUPwrfo6v5taq1Za_-mNcOcvqWyGfTF3_7k/s320/A+Outra.jpg" border="0" /><br /><span style="font-size:85%;">Obra do Woody Allen, com teor psicológico.</span><br /><span style="font-size:85%;">Conta a estória de uma mulher que, enquanto trabalhava em seu escritório, começa a ouvir as sessões terapêuticas de uma mulher desconhecida, o que a faz refletir sobre seu passado. E, ao se deparar com diversas situações que a fazem encarar eventos do passado, angustiada, toma consciência de que toda sua vida fria e racional foi um grande vazio. </span><br /><span style="font-size:85%;">Filme notável, narrado pela protagonista, é uma grande viagem pelos medos e receios humanos, pela capacidade de sentir e pelas sutilezas, às vezes cruéis, da nossa personalidade.</span><br /><span style="font-size:85%;">Frase memóravel do final: "Questiono-me se a memória é algo que se tem ou algo que se perde" , ilustrando a ambígüidade da nossa relação com as recordações que, apesar de ser uma forma de retê-las, guardá-las, preservá-las, fazem-nos sentir, muitas vezes, remorso, saudades, ou algum outro sentimento de perda.</span><br /><span style="font-size:85%;">---</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Li uma crítica em outro blog, de onde tirei a imagem acima, que falava que dizia praticamente que <em>A Outra</em> filme foi uma imitação barata das obras de Bergman. Influenciado ou não - é impossível negar semelhanças, lembro que durante o filme achei que ia assistir a uma segunda versão de Persona -, gosto de como Woody Allen aborda questões existenciais - a morte, a velhice, o amor, etc - e atento para o fato de que ele é um diretor de muitas facetas, conseguindo fazer boas obras de suspense, drama e comédia. Bom como Bergman ou não, em tal temática, ele possui muito valor em sua competente pluralidade de temas.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Enfim, estes foram os filmes especiais da semana, também assisti a Zuzu Angel e A Árvore dos Sonhos - de mesmo diretor que Tomates Verdes Fritos -, são bons, mas não chamaram tanto a atenção quanto os citados.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Até a próxima!</span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-44335404798203051662008-08-12T13:20:00.000-07:002008-08-12T13:47:57.132-07:00C.R.A.Z.Y / DecepçãoÉ peculiar o jeito que a vida caminha, essa semana tive uma BAITA decepção com alguém que queria muito bem - e quem quiser saber algo a respeito leia com atenção, porque não tratarei desse assunto que acho deveras desagradável -, e, em contraponto, assisti a um dos 10 melhores filmes da minha vida: C.R.A.Z.Y.<br />Eu já tinha lido e ouvido falar a respeito do filme, mas não imaginava que fosse tão bom, uma direção primorosa, mudanças de cenas fantásticas e criativas, fotografia excelente, trilha sonora muito boa - e olha que geralmente não reparo nisso -, personagens cativantes e muito bem construídas, enfim, um filme para ver e rever - desde que você tenha a mente bem aberta, pois trata do ainda grande tabu da homossexualidade.<br />Mas, já que falamos no tema, trata de forma muito temperada, sem idealizações, de uma forma realístia e sem dramas. Ao contrário do Brokeback Mountain, que apesar de bom filme (assistível diga-se de passagem), não acho que seja nem de longe bom como C.r.a.z.y. Meus personagens preferidos são o pai do protagonista, seu irmão mais velho e a mãe. Mas, tratarei dele uma hora, especialmente, descrevendo as personagens. Filme recomendadíssimo.<br /><br />Quanto a decepção, ainda está em fase de andamento, novas notícias e agravantes aparecem tornando minha vida coisa de cinema, drama do Bergman que encaro como uma comédia bem humorada do Woody Allen.<br />Se tem algo que eu detesto é mentira, ainda mais se vem de alguém que eu tinha tanta boa vontade, então, se você é amigo, amiga, namorada, cachorro, papagaio, enfim, algo que eu gosto e valorizo, NÃO MINTA PARA MIM, diga sempre a verdade, até porque sou compreensivo DEMAIS. Então, não vejo razão NENHUMA para mentirem para mim. A não ser transtornos mentais, falta de caráter ou possessão do encardido.<br /><br />Apesar disso, fico feliz de saber, cada dia que passa, que tenho bons amigos, seja os frescos natalenses que ficaram zoando de meus cornos recém-chegados, de Wagner - amigo mais que querido- e minha titia, Jacinta, que amo demais, e está sempre por perto, a atenção dela me faz me sentir muito bem colocado no mundo, queria que outras pessoas entendessem que ATENÇÃO faz a diferença.<br /><br />No mais, voltei a estudar de verdade, me dedicando ao francês, muito em breve citações aqui, com toda a eloqüencia francófona que nunca terei. heheheh<br /><br />Ah, talvez comece um projeto aqui na net, algo de entretimento... Um quadrinho on-line, mas não é certeza, se sobrar tempo e eu conseguir entrar no ritmo avisarei no blog, mas já fica o suspense.<br /><br />Abraços!!!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-65401794048132200602008-08-04T21:12:00.000-07:002008-08-04T21:25:33.558-07:00Estou vivo!Posts inúteis no Molho Shoyu pra manter os leitores sabendo que estou vivo - mesmo que sem produzir nada que preste.<br /><br />Aconteceu três vezes, só essa semana, de alguém vir me dizer que estou mal e o que devo fazer para mudar isso. Mas... Eu não estou mal. ¬¬<br /><br />Deve ter sido a imagem do fotolog e a mensagem do orkut..<br /><br />Eu estou bem galera, juro!<br />Muito obrigado pela atenção e preocupação!<br /><br />=]Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-57665626510448120062008-07-15T15:52:00.000-07:002008-07-15T16:08:31.271-07:00Ode a MarxHoje, quando falamos em Marx, parece-me que em geral surgem opiniões extremas, ou idealizam-no ou rejeitam-no.<br />Sem dúvida alguma Karl Marx foi um intelectual fascinante, a herança de suas obras a toda hora surge nos escritos das ciências humanas. Porém, toda essa sua altivez pode ser ofuscada quando relaciona-se a sua posição pró-socialista, ou mesmo, tendo contato com ela, o estudante bloqueia-se ás teorias marxistas.<br />Ora, Marx não é apenas um militante. O materialismo histórico é de uma amplitude magnífica, suas análises, teorias e metodologia revolucionaram o mundo. Independente de sermos a favor ou não do socialismo, estudá-lo se faz essencial a qualquer profissional que queira compreender verdadeiramente bem economia, política, história ou sociologia.<br />Por isso, entristece-me encontrar em tantos um preconceito anti-marxista.<br /> Outro dia conversava com um amigo e defendi Marx, exaltando a importãncia de sua teoria sobre como a sociedade constrói suas relações a partir dos meios de produção e recebi um "ao menos isso ele fez" de retorno, um claro menosprezo à obra marxista.<br />Tais acontecências, fazem-me sentir que faz parte de meu perfil profissional desmistificar essa imagem, estudar o marxismo e mostrar ao mundo sua importância e relevância atual, refutando o que está obsoleto e trazendo à tona suas pertinências.<br /><br /> Wish me luck!Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-32659214012859396252008-07-09T15:54:00.000-07:002008-07-09T16:05:11.645-07:00Post atrasado<span style="font-size:85%;"> Engraçado colocar esse título, pois na verdade tenho inúmeros textos atrasados aqui, como o da pós-modernidade e muitos outros.<br /><br /> Bom, de semana passada para cá eu assisti a muitos filmes. Uns dez, foi algo incomum, até porque tinha deixado há algum tempo minhas sessões cinéfilas regulares. Porém, uma coisa que sempre quis fazer, mas nunca consegui realizar em plenitude, foi sempre escrever sobre os filmes, a fim de praticar a escrita, fixar melhor o entendimento e postar aqui e assim dividir experiência e debater com os leitores (até parece q tem muitos hehehe)<br /><br /> Bom, apesar da introdução desenecessária, o fato é que eu decidi falar sobre os filmes que assisti, ou melhor, sobre os melhores, e tenho nisso uma meta. Os filmes selecionados foram, <span style="font-style: italic;">Juno</span>, <span style="font-style: italic;">O Mercador de Veneza</span> e <span style="font-style: italic;">O Sonho de Cassandra</span>, que dos dez que assisti considerei os melhores.<br /><br /> Mas, então por que postei sobre <span style="font-style: italic;">Maria Antonieta</span>? Este filme, assim como <span style="font-style: italic;">A Noviça Rebelde</span>, representou uma exceção que achei válido escrever sobre. Como ele representou uma surpresa aos meus critérios, resolvi contemplá-lo independente dos três que escreverei nos próximos posts.<br /><br /> Abster-me-ei de discorrer sobre <span style="font-style: italic;">A Noviça Rebelde</span> por vários motivos, dentre eles que, sendo um clássico, achei melhor mudar e falar sobre filmes mais recentes. Além disso, ele representa outra exceção à regra, quero dizer, ele é um clássico, e em geral eu gosto dos clássicos, todavia a temática, diálogos - e sendo um musical -, não é o tipo de filme que gosto de discorrer, de tratar dos aspectos sociais - apesar dele conter a questão política da invasão Nazista à Áustria.<br /><br /> Na verdade, não consegui deixar de ver nele uam espécie de <span style="font-style: italic;">Xuxa nas Montanhas da Áustria</span>... Claro, que uma versão extremamente superior aos açucarados especiais de fim-de-ano da globo.<br /><br /> Enfim, estes serão os focos dos meus próximos posts, que álias, gostaria de receber comentários sobre as críticas, isso certamente me faria construir uma sensibilidade crítico-literária melhor.<br /><br /> Um abraço para quem lê!</span><br /><br /> <span style="font-size:78%;"><span style="font-style: italic;">listening to: Tank - Cowboy Bebop</span></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-58159261181274111182008-07-08T20:22:00.000-07:002008-07-08T20:54:23.370-07:00Maria Antonieta<a href="http://www2.uol.com.br/tropico/pscm/img/2007/4/i-2132.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www2.uol.com.br/tropico/pscm/img/2007/4/i-2132.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">Kirton Dunst está em atuação deslumbrante - isso, caro leitor, certamento você já ouviu ou leu antes. Mas, mesmo não sendo original começar assim, é algo que ao assistir Maria Antonieta não há como deixar de falar. </span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Não é à toa que este filme ganhou o oscar de melhor figurino, dado o delírio que são suas imagens do início ao fim. É como passar por lindas vitrines da história francesa, Versailles, as roupas, as comidas, o luxo. </span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">No entanto, senti falta de diálogos, de uma trama envolvente, e o filme terminou causando-me uma estranha afeição: uma magia reluzente que me envolveu além de meus costumeiros critérios pelo inebriante sonho de Maria Antonieta. Sou um apreciador de diálogos e roteiros bem estruturados - o que explica, por exemplo, minha estima pela produção do Woody Allen. </span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Todavia, esta obra não deixou a desejar, apenas fugiu aos meus padrões. </span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Apesar de tratar dos altos padrões que vivia a corte francesa, o filme não foca em questões sociais, não mostra o povo francês, ou elabora alguma critica social. Há, sim, momentos de constrate entre tais gastos e conflitos políticos, porém não são o eixo central do enredo.<br /></span><span style="font-size:85%;"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://sobreventos.files.wordpress.com/2007/03/3092007031520314315mariagg.jpg" border="0" /></span> <span style="font-size:85%;">O roteiro é basicamente seu percurso de ida e abandono do palácio real: Antonieta casou com o apático futuro rei da França, Louis XVI, representando a aliança franco-austríaca Porém, coberta por cuidados e mimos - para não dizer sufocada -, a princesa leva uma infeliz vida político-matrimonial - muito embora loucamente luxuosa. </span><br /><span style="font-size:85%;">Vale a pena conferir a obra e embriagar-se nos encantos fúteis dos quais desfrutava aquela corte, um devaneio que quicá tenhamos sempre a consciência, não fora algo humano, dada a miséria na qual tal vislumbre alicerçava-se.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-20039117713194751682008-06-13T20:57:00.000-07:002008-06-13T21:53:49.304-07:00Azul escuro quase preto<a href="http://www.backvideo.net/filmes/capas/Azul%20Escuro%20Quase%20Preto.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 178px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px" height="369" alt="" src="http://www.backvideo.net/filmes/capas/Azul%20Escuro%20Quase%20Preto.jpg" border="0" /></a> <div><span style="font-size:85%;">Hoje assisti ao cativante filme Azul Escuro Quase Preto, roteiro e direção de Daniel Sánchez Arévalo. </span><span style="font-size:85%;">O filme segue em torno de Jorge que, sentindo-se responsável pela problema de saúde do pai, assume o trabalho de porteiro enquanto termina sua faculdade. Jorge tem um irmão, Antônio, que está na prisão e se envolve com outra presidiária, Paula. Antônio está tentando ajudar Paula a engravidar e Jorge acaba sendo envolvido nessa relação, ao mesmo tempo que tenta resolver um relacionamento inacabado com sua vizinha, Natália. Enquanto isso, Israel, amigo de Jorge, descobre que seu pai é homossexual.<br /></span><div><div><br /><div><span style="font-size:85%;"><a href="http://almanaquevirtual.uol.com.br/imgs/imgs05/061010-014530-4-23-ent.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 118px" height="104" alt="" src="http://almanaquevirtual.uol.com.br/imgs/imgs05/061010-014530-4-23-ent.jpg" border="0" /></a>O filme, com uma narrativa lenta e gostosa, com cores bem frias e cenas sutis, segue mostrando como as personagens se mantêm presas em seus conflitos pessoais, assim como Paula que é a única a permanecer na cadeia até o final. Israel, no início, se refere a si e Jorge como dois homens presos a suas vidas, assim como seu peixe de estimação. O filme segue neste aspecto, focando em Jorge que parece de mãos atadas em todos os âmbitos de sua vida, até que resolve tomar uma atitude, mas estaria ele de fato mudando de vida</span><br /></div><br /><div><span style="font-size:85%;">Uma coisa que achei interessante no filme é o fato dele tocar de forma delicada e sem exageros de diversos tabus da sociedade: homossexualismo, conflitos familiares, sexo, relações de classe, dentre outros, de forma muito natural. As tragédias são abordadas sem fazer um dramalhão, tornando tud<a href="http://www.portaldecinema.com.br/Pictures/azul_escuro_quase_preto.gif"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 194px" height="219" alt="" src="http://www.portaldecinema.com.br/Pictures/azul_escuro_quase_preto.gif" border="0" /></a>o muito suave, mesmo que a vida de Jorge pareça triste, não é esse aspecto que é o foco do filme.</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;">Vale a pena assistir. Mas, se for esperando um roteiro completamente inusitado ou surpreendente ou não gostar de filmes de narrativa lenta, esqueça. Este filme é como olhar o pôr-do-sol numa tarde qualquer sem nada especial, a não ser o gostoso dessabor que a vida pode ter.</span></div><br /><div><span style="font-size:85%;">A vida me parece às vezes tão como esse filme, um azul quase negro... Uma negritude que te envolve com sua escuridão, mas que vem disfarçada de azul e você não pode se queixar, se perguntando se é algo ruim mesmo ou se é apenas a vida...</span></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-12026829552277574102008-04-23T23:43:00.000-07:002008-04-23T23:50:12.473-07:00Walter Benjamin e a atualidadeNeste último semestre estudei mais sobre marxismo, pós-modernidade e política, assuntos que me interessam bastante, mas que nos quais sou principiante.<br />Ao estudar Walter Benjamin e sua Tese sobre a História e conhecer alguns aspectos de seu pensamento acerca da modernidade, deparei-me com conflitos e incongruências hodiernas que, sob o prisma marxista se tornariam mais claras, preocupantes e, principalmente, urgentes.<br />Segundo os textos benjaminianos que li, a História proporcionaria oportunidade de resgatar no conhecimento histórico os recalques da humanidade, aquilo que foi oprimido, mas que continua a esperar sua justiça devida, vozes silenciosas que querem ecoar.<br />Pois bem, se adotarmos esse pensamento - e eu o adoto -, deparamo-nos com a informação de que existe na nossa sociedade, hoje, agora, problemas, recalques a serem resolvidos, elemtnos que nos proporcionariam entender melhor o que somos, o que devemos mudar e até contribuições de como fazê-lo (não estou dizendo que existe lá qualquer solução mágica). E, ao jogar essa análise no mosaico da contemporaneidade, identificando o mal-estar que percebo e que outros sentem, às vezes sem consciência disso, relaciono essas vozes oprimidas a esse sentimento de insatisfação atual, atentando ao fato que tal escuta e mudanças são urgentes.<br />Nesse caminho chego a vários lugares: pertinência do marxismo na atualidade, importância do historiador para a sociedade, malefícios e falácia da pós-modernidade, dentre outros, mas não vou tratar deles agora - o último será objeto do próximo texto que pretendo publicar-, agora, quero apenasr validar como os textos de Walter Benjamin possuem um caráter atual.<br />Walter Benjamin, viveu no contexto da Segunda Guerra Mundial, era judeu e socialista, mas ficou completamente desacreditado quando, em 1939, Stálin faz um pacto com Hitler, o que caracterizaria o pessimismo de sua obra. Por conseqüencia, é inquietante lê-lo e perceber que esse mesmo caráter pessimista dos textos benjaminianos, essa carência de solução à problemáticas urgentes, fazem-se tão presentes, tão atuais.<br />Há mais: pergunto-me que se, desde aquele tempo, ainda há tanto a resgatar, em que mudamos realmente de lá para cá? Tecnologicamente é inegável o colossal avanço - e aí cabe questionarmos para quem esse avanço se direciona e quais suas finalidades -, mas, e politicamente, humanamente? Ainda existem milhões de pessoas passando fome, ainda existe uma grande exploração humana da força de trabalho, enfim, desigualdades. Por que esses textos são tão pertinentes? Há algo muito errado nisso.<br />Concluo escrevendo algo que muito me entristece: tais questões nunca foram novidade, tampouco a negligência que lhes é dada, em contraste com o caráter urgente delas. Isto é algo evidente, mas que muitos permanecem preferindo ignorar.<br /><br />---<br /><br />No próximo texto pretendo falar do que chamo de "Ideologia da pós-modernidade", em continuação ao raciocínio iniciado aqui.<br />See yaa!Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-42395588715537555522008-04-01T08:38:00.000-07:002008-04-01T08:57:14.146-07:00Some Greek Stuff<div>Estou aprendendo mais sobre mitologia e religião na Grécia Antiga nas aulas de <em>Tópico Especial Especial em História Antiga - Religiõs Antigas</em>, com o Professor João Azevedo.<br />Então, como sou fã do panteão grego e suas esculturas, selecionei algumas imagens bacanas que achei na internet aqui, algumas de Eros e uma pintura de Dioniso.<br /><br />Enjoy it!<br /><br /><div><center><br /><img src="http://www.fl.ul.pt/depclassicas/cursos/cultura/matrizes_culturais_europeias2/eros_arco.jpg" /><br /><strong><span style="font-size:85%;">Eros a preparar o arco. Cópia romana de original de Lisipo<br />(s. IV a.C.). Museo Capitolino (Palazzo Nuovo)<br /></span></strong><br /><img src="http://img212.imageshack.us/img212/4898/amorepsiche28oz.jpg" /><br /><span style="font-size:85%;"><strong>Eros e Psiquê, há um mito de amor muito bonito por trás dessa escultura</strong><br /></span><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184305201201805346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi197V6_eUP8L51AQDFBmfqTnzHnQdpmZGj4ykaVAssUCYVkAwYvEUJ0CB_OjArotXZ2JzC2JWxoXW6QGGHx5ExEXfSIu6ikEQfc3BhUhGmyiuGX6bBnh_G78NXv3gZK7G53pyr/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /><br /><strong><span style="font-size:85%;">Jovem se defendendo do aparentemente inofensivo Eros<br /></span></strong><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184305871216703538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQtwmuzJ5mPBS1ig3QWleZR7DdYACHdZDT9hmCmT_PYN9sj_bn4BQAN_pcIKF7IfFX3aQKNCdLkGqcYF4AU1kFHTu1uEWXRRhlxexZ4SwaBU9A23rBBYA9BkbbuLOkuY3qA71z/s320/DionisoAriadneTicianoCgfa.jpg" border="0" /><br /><span style="font-size:85%;"><strong>Dioniso e seus seguidores<br /></strong>(clique para vê-la ampliada)</span></center><div align="left"> </div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-82210059505487726102008-03-28T09:45:00.001-07:002008-03-29T13:27:01.225-07:00Cinema Nacional sem tiros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilz9c9Gq-c-KoRTmtRMIwFkHDAW5kNlP_Va2sRY32kbXHjy3kKvZtmAf1rkQjB5yUcBktpxFlnUsJXOb5qxR3-znv6S_F5yMFTdqpMFiyj6TllzL9Ils14cjV7ZbXBs1Mm1-Yf/s1600-h/tropa%20de%20elite_2.jpeg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5182834887867496434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilz9c9Gq-c-KoRTmtRMIwFkHDAW5kNlP_Va2sRY32kbXHjy3kKvZtmAf1rkQjB5yUcBktpxFlnUsJXOb5qxR3-znv6S_F5yMFTdqpMFiyj6TllzL9Ils14cjV7ZbXBs1Mm1-Yf/s200/tropa%2520de%2520elite_2.jpeg" border="2" bordercolor="black" /></a><br /><br /><div>Lendo um artigo na IstoÉ de março, descobri que não sou o único a criticar a apelativa e exaustiva temática da marginalidade no cinema brasileiro. Essa produção violenta tem obtido notório sucesso e se tornou a fórmula mágica de diretores brasileiros que querem alcançar o tão sonhado reconhecimento.</div><div>Alguns dados expostos no texto citado de Ivan Cláudio ilustram bem essa conjectura: "...cerca de 40% dos brasileiros não condenam a tortura como método de "arrancar informação de bandido"...", mostrando como essas cenas de violência são recebidas pelo público, "...Marisa Leão, produtora de <em>Meu Nome não é Jhonny</em> (...) negocia a compra dos direitos autorais do livro <em>Abusado</em> de Caco Barcellos (sobre o traficante Marcinho VP)", o que nos remete à persistência na temática. Não nego, tampouco Ivan Cláudio, a importância desses filmes de caráter "urgente" acerca de problemáticas sociais, todavia o nosso cinema deve buscar algo além. Invevestir em tornar programas de TV em filmes - Grande Família, Os Normais - e em violência é fácil, há que se ousar e criar algo genuíno, que nos caracterize como produtores de cinema, sem apelação para a violência que há muito tornou-se meio de altos lucros nada louváveis artisticamente.</div><div>Porém, parece estar próxima uma centelha de esperança, mais precisamente em cartaz nos cinemas dia 21 de abril. Ivan Claudio aposta suas fichas nesses 3 filmes de temas diversos: <em>Os desafinados</em>, falando de um grupo de amigos músicos na época do surgimento da Bossa Nova,<em> Falsa Loura, tratando das experiências amorosas de uma operária, </em>e<em> Chega de saudade</em>, abordando o universo dos clubes de dança.</div><div>Agora, é aguardar as novas produções, assistir, criticar e torcer pelo cinema nacional que tem ganhado mais e mais espaço internacional.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-82532920003295873282008-03-28T09:01:00.000-07:002008-03-28T09:17:58.033-07:00Sobre o AmorO ser humano que achar que está imune às peripécias de Afrodite, cometerá um erro.<br />Por isso há que se desenvolver sensibilidade às paixões e afetos alheios - eles serão nossos mais tarde.<br />Há que se dizer quando ama, pois há quem logre ser amado.<br />Há que se demonstrar remorso, pois há quem se alivie com nosso arrependimento.<br />Amar ou sentir qualquer outro sentimento não deve ser motivo de vergonha, mesmo que pareçamos vulneráveis ao fazê-lo. Privar-se dessas demonstrações é se sujeitar a um mal desnecessário.<br />Por isso, faço meu o conselho de Edith Piaf à humanidade: <em>Aime !</em><br /><em></em><br /><div align="left"><em><span style="font-size:78%;"><strong>Listening to Non, Je Ne Regrette Rien - Edith Piaf</strong></span></em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-75636972476400163032008-02-03T22:00:00.000-08:002008-02-03T22:05:22.209-08:00Convicção em 2008Hoje acordei para uma realidade que me deixou muito orgulhoso: meu caráter.<br /><br /> Quando decidi que entraria na universidade, não o fiz por motivos financeiros. Antes de mais nada, decidi meu curso ao perceber que quero ser professor, então, optei por História.<br /> Durante o período que estive trabalhando e na universidade, aprendi um bocado. E inclusive mudaram meus focos. Penso hoje em ganhar dinheiro. Porém, a origem é essa: ser professor, montar algo, construir conhecimento, formar cidadãos, contribuir com a sociedade. Aí está a origem, e ainda a essência do que quero. Enquanto muitos entram na universidade, perdidos, por motivos até, para mim, fúteis ou essencialmente financeiros, eu tenho essa ambição social, e isto me deixa satisfeito.<br /> Devo deixar bem claro: não tô defendendo que todos DEVAM ser assim. Tô dizendo que sou, e acho isso bonito.<br /> Sinto muitas dificuldades, às vezes me espanto com minha fraqueza, queria ser mais esforçado e disciplinado. Mas continuo firme. Convicto.<br /><br /> Era isso que gostaria de dividir no meu blog, que anda, inclusive, desatualizado, porém pretendo mudar isso.<br /><br /> =]Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-51470653233257395982007-12-22T10:46:00.000-08:002007-12-22T18:27:04.267-08:00Sonata de Outono<center><img src="http://www.dvdversatil.com.br/images/dvd_416g.jpg" /></center><br /><div align="justify">Ingmar Bergman (1918), conceituado diretor suéco, cujos filmes abordam as angústias humanas de forma poética e bem trabalhada, com trilhas sonoras bem escolhidas, fotografias cuidadosas e close-ups penetrantes.<br />Assisti, hoje, ao esplêndido <em>Sonata de Outono</em>, obra de sabor primoroso, sofisticado, de um trabalho que transparece a rigorosidade da produção de Bergman.<br />As cores são peculiares, predominando os tons avermelhados. As atuações talentosas são potencializadas pelas tomadas bem escolhidas, alcançando um efeito forte e pungente. As músicas encaixam perfeitamente à toda essa dança cinematográfica.<br />O enredo fala da relação conturbada e distante de Charlotte Andergast, uma famosa e bem sucedida pianista, e suas filhas Eva e Helena.<br />Ao saber da morte de Leonardo, homem com quem Charlotte vivia, Eva convida sua ausente mãe para visitá-la, a fim de confortá-la. Todavia, as personalidades e dificuldades de ambas, vindas de problemas do passado, fazem-nas entrar em conflito, trazendo velhas feridas à tona.<br />Com um desenrolar instigante, o roteiro alcança uma carga emocional fortíssima, quando mãe e filha confrontam-se, externando seus medos e angústias, antes revestidos e recônditos.<br />Uma obra que trata, como poucas, da falta de comunicação e da dificuldade de lidar com o outro, especialmente a família, algo a ser, certamente, eternalizado pelo tempo.<br /><br /><strong><span style="font-family:georgia;font-size:78%;">Nota: 10,00<br /></span></strong><br /><span style="font-family:georgia;"><em><span style="font-family:arial;font-size:78%;">Listening to Valsa das Flores - Orquestra Sinfônica de Berlim</span></em><br /></div></span><span style="font-family:georgia;"></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-58788592703553537472007-11-13T07:23:00.000-08:002007-11-13T07:41:44.356-08:00Poesia e MortalidadeA alma é imortal enquanto dura nossa mortalidade física.<br />Por isso a esperança não morre. O desejo sempre permanece, ainda que diminuto, latente, esperando o momento para surgir e gritar seus anseios, fazendo nosso coração acreditar nos sonhos.<br />E eu me questiono se isso é sublime ou cruel (ou ambos).<br /><br />Eu tinha um poeta dentro de mim. Tinha uma atração pela escrita um desejo de que as minhas palavras ecoassem além de qualquer horizonte. Mas a insensibilidade humana e, principalmente, minha fraqueza, deixaram a poesia fenecer no meu espírito, cedendo lugar a coisas mais graves e importantes, ligadas aos números que tanto valoriza a gente grande.<br />Mas, não me sinto gente grande.<br />Ainda quero sonhar e correr grandes distâncias, sorrindo e sorrindo.<br />E a escrita, a arte, tem que estar lá, tão colorida como era antes!<br /><br />Mas, tenho medo disso. Tenho medo de sonhar.<br />Porque, agora, os sonhos parecem tão perigosos, e esse receio sufoca a poesia, o amor, a arte.<br /><br />Às vezes, só às vezes, eu grito, baixinho, por ajuda, já que sou orgulhoso. Mas, não há quem me ajude a me levantar, e nas lágrimas que correm dos olhos, nesses momentos, escorre aquela arte de ser, e sinto-me tornar um planeta frio e salgado.<br /><br />Não estou triste, mas tenho medo, medo dessa felicidade, que parece tão razoável, tão razoável, que excluí a possibilidade de se fazer arte, de sorrir ingenuamente, e fazer da vida uma fábula.<br /><br />Não quero uma vida racional.<br />Quero ser um romance, um filme, uma poesia, quero que minha existência torne-se arte.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-20428048396676580012007-11-04T05:30:00.000-08:002007-11-04T05:34:49.461-08:00AmorAmar, para mim,<br />É não saber o que fazer<br />É confusão<br />É devaneio<br />É difusão de atitudes,<br />de sentimentos,<br />de alegrias,<br />de tristezas,<br /><br />Riso no lugar do choro<br />Lágrimas em vez de sorrisos<br /><br />Mergulhar no nada<br />Dando braçadas ao vento<br />Nadando para um horizonte<br />Distante do que se quer<br /><br />Amar é difuso e complicado<br />Uma pintura abstrata<br />Que algum crítico tentou<br />Mas nunca conseguiu explicar<br /><br />Amar, é ser melhor<br />É ser nobre<br />É o sentimento mais belo<br />É escravidão, é servidão,<br />De um sentimento sem lei ou regras<br /><br />Amor, Amor,<br />Meu caro Amor,<br />Não sei quem és de verdade<br />Me vendas,<br /><br />Amando,<br />Cego,<br />Não vejo quem és!<br /><br />Amar é Mistér(io).<br /><br />---------<br /><br /> Tá, eu sei que este não é meu forte!<br /><br />=]Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-59254004621773427462007-07-18T20:38:00.000-07:002007-07-18T21:10:26.432-07:00<div align="center"><strong>Ruídos na sombra</strong></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Não faz muito tempo, abri mão dessa vida comum. Agora, acima dos homens, enxergo seus conflitos e mediocridades.<br />A alma transcenderia o tempo. Tenho o corpo imutável, mas a alma, já não sei. Posso vê-los, ao longo do tempo, movendo, construindo e desfazendo. Caminho entre eles, todavia não participo da interação morna da vida, visto o elmo de Hades e, se o tirasse, talvez, poderiam apreciar minha beleza implacável.<br />A eternidade seria mais cruel para o homem que o tempo – por isso não lhe foi fornecida –, mas não sou mais humano: após presenciar o esvair de minha geração, enterrando meus amigos e parentes um a um, sinto que, embora tivesse alma, minha humanidade feneceu na sua própria fragilidade do sentir.<br />Da geleira do infinito, assisto-lhes brincando, e, desta condição privilegiada, enxergo como não compreenderem o tesouro que possuem em mãos. E, então, a morte parece-me uma bela mulher de vestido preto, com uma longa cauda, de pele cálida, mãos geladas e sorriso convidativo à apreciação da vida – tão necessária e coerente!<br />A finitude tem seu charme, a eternidade também – mas é um prazer solitário. Fui esquecido pelo mundo, os meus se foram. Somos, efêmeros ou não, para universo das lembranças, nuvens passageiras, e, neste mundo, apenas este firmamento tão absurdamente belo permanece inabalável.<br />Viver no anonimato é um tipo de morte. Uma ruína sofisticada e nobre do cosmos destinada às criaturas de minha estirpe.<br />E, para quem se orgulha de gozar do sentimento mais puro – o amor -, tenho uma informação importante: nós, seres da noite, pedaços dessa escuridão que proporciona a ti, mortal, observar tão penetrante céu estrelado, também possuímos tal anseio vindo do Eros.<br />Eis nossa sentença: a escravidão eterna desse desejo insaciável.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-8607437381559206622007-07-15T17:26:00.000-07:002007-07-15T17:37:31.402-07:00Alma de Picadeiro<div align="center"><strong>Alma de Picadeiro</strong> </div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Dioniso era, para todos, um exemplo de homem cristão. Um marido carinhoso, trabalhador, e pai atencioso.<br /></span><span style="font-size:85%;"><br />Sua mulher, criatura satisfeita, só estranhava uma mania do marido: sempre achava 15 minutos de seu dia, para a limpeza de seus estimados malabares, parecia escravizado pelo seu tesouro.<br /><br />Mas, era o filho quem conhecia o segredo por trás da esquisitice: certa vez, em conversa confidencial, informou-se do passado paterno: uma paixão circense, onde seu genitor, saltando nos ares, girava os seus preciosos, até que fora expulso por um “affair” alcoólico, aposentando o malabarismo do palco, pelo familiar.<br /><br />Certa noite, as malas foram feitas, mas esquecidas em casa. Sua esposa nada entendia. Amaldiçoado pelo vício, caminhava sobre a lama o tal cidadão, rumo a seu destino.<br /><br />Encontrado assassinado pelo cafetão de um bordel, ainda com cheiro da bebida, aos seus pés chorava, uma jovem dizendo que ele só queria trocar de picadeiro. Sua mulher, estática, mal sabia que para si, só deixara a finada alma, um grande malabar.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-48553758994190957112007-07-09T21:22:00.000-07:002007-07-09T21:47:31.671-07:00<div align="center"><strong>Certas Coisas</strong></div><div align="justify"><br />Não existiria som, se não houvesse o silêncio<br />Não haveria luz se não fosse a escuridão<br />A vida é mesmo assim: Dia e Noite, Não e Sim.<br /><br /><strong>Cada voz que canta o amor não diz tudo</strong> o que quer dizer<br /><strong>Tudo o que cala, fala mais alto</strong> ao coração<br />Silenciosamente eu te falo com paixão<br /><br />Eu te amo calado...<br />Como quem ouve uma sinfonia<br />De silêncios<br />E de Luz<br /><br />Nós <strong>somos medo e desejo<br /></strong>Somos feitos de silêncio e som<br />Tem <em>Certas Coisas</em> que eu não sei dizer<br /><br />A vida é mesmo assim: dia e noite, não e sim<br />Eu te amo calado, como quem ouve uma sinfonia<br />De silêncios e de Luz<br /><br />Nós somos medo e desejo,<br />Somos feitos de silêncio e som<br />Tem certas coisas que eu não sei dizer</div><div align="justify"></div><div align="justify"><hr /><br />Somos simplesmente humanos, sujeitos a falhas, com medos, insegurança, raiva e paixão.<br />Calar, muitas vezes, diz mais que palavras sujeitas a tantos sentimentos contraditórios e a mentiras.<br />Somos essa confusão de vontade e receio: uma dualidade do querer e poder.<br />Assim como a luz e a escuridão, ou o som e o silêncio, são necessários um ao outro, nossa vida é essa mistura de acolhimento, afirmativas – o Sim -, e negações, cortes – o Não. Temos que esperar a concordância ou não do próximo, e estar dispostos a fazer o mesmo.<br />As canções de amor, não podem ser completas, pois é impossível dizer em palavras tudo o que se quer – principalmente definir o ser, que há tanto tempo tenta vã a nossa filosofia - e, por isso, tudo o que cala pode alcançar mais alto o coração de outrem.<br />Somos esses conflitos de medo e desejo, vontade e receio, somos feitos de silêncio – nossas omissões -, e som – nossas manifestações.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-41637968762031332652007-07-07T11:14:00.000-07:002007-07-07T11:16:57.749-07:00<div align="center"><strong>Magnólia<br /></strong><br /><img src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/magnolia/magnolia-poster01t.jpg" border="1" /><br /><br /><strong>E.s.t.u.p.e.n.d.o.! </strong><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-50426321101490800802007-07-07T10:35:00.000-07:002007-07-07T11:04:37.932-07:00<div align="center"><strong>O Universo, os deuses e os Homens</strong><br /></div><p align="center"><img src="http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capas1/009/374009.jpg" border="1" /><br /></p><p align="justify">Jean-Pierre Vernant, através de sua obra fascinante, conta-nos, como uma narrativa fabulosa, com linguagem clara e acessível, os mitos gregos.<br /><br />Narrando desde a origem do universo, quando existia apenas a escuridão e a confusão do Caos, o surgimento de Gaia - Terra -, passando pelo surgimento dos deuses - Zeus, Atena, etc. -, concluindo com os conflitos dos homens - Édipo Rei, Perseu, Ulisses, entre outros.<br /><br />Lendo este livro, temos uma introdução de toda a mitologia grega, bem como das grandes obras literárias gregas, além de passearmos por análises acerca de suas temáticas e signos.</p><div align="justify">Uma obra recomendada para qualquer curioso sobre toda essa diversidade cultural e, particularmente, para estudantes da área de humanas, onde a cultura clássica grega se faz fundamental.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12807766.post-21163867265112433542007-06-29T07:28:00.000-07:002007-06-29T08:03:07.706-07:00The Devil Wears Prada<a href="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada-poster03.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada-poster03.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><div>Diferente, com uma fotografia ótima, combinando com o tema. Certamente assistir a este filme foi uma nova forma de ver a moda.<br /></div><br /><br /><div><a href="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada05.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada05.jpg" border="0" /></a>Antes de definir com adjetivos usados por quem não gosta do assunto - futilidade, inutilidade, etc. -, o mundo da moda é uma enorme indústria que movimenta milhões diariamente, gerando empregos, sofisticação e, sim, mudanças socio-culturais.<br /></div><br /><br /><div>Acredito que até mesmo o mais despreocupado com a aparência, terá uma afeição à estética fashion ao terminar de assistir ao filme.<br /></div><div>Mas, o Diabo Veste Prada não fala apenas de <em>glamour, </em>trata de opções, particularmente profissionais, que, inevitavelmente, fazemos ao longo da vida, suas conseqüencias e sua <a href="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada03.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada03.jpg" border="0" /></a>crucialidade para nossa carreira e vida pessoal.<br /></div><div>Ser um excelente profissional é mais que fazer o seu trabalho, é realizar além e incluí-lo nas prioridades cotidianas, fazendo sacrifícios, pelos quais não podemos atribuir responsabilidade à nossa labuta, pois ele faz parte de nossas escolhas.</div><br /><div>Um ponto interessante é a mudança de posição que acompanha a transformação visual da protagonista, levando-nos a ligar a preocupação estética com responsabilidade e compromisso profissional e pessoal.<br /><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada06.jpg" border="0" /><br /></div><div>Enredo: Andrea, que aspira trabalhar como jornalista, tenta uma vaga na revista Runaway, dirigida por Miranda, mulher poderosa e muito exigente com seus funcionários. Porém, ao abraçar esta carreira, para manter seu lugar ali, necessita mudar de atitude. Seus conceitos sobre moda e acerca de sua empresa mudam drasticamente, até o ponto onde Andrea deve escolher entre prosseguir ou não com a revista.</div><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/diabo-veste-prada/diabo-veste-prada01.jpg" border="0" /><br /><div>Misturando moda, ética profissional e beleza, esta obra é uma boa opção para cinéfilos que querem conhecer ou não o mundo confuso da indústria da moda.</div><div> </div><div></div><div></div><div><strong>Nota:</strong> 8,0</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0