Thursday, December 28, 2006

Despedida

És belo, és ternura
Porém desafortunado
Faz-me suspirar
Afogando-te na minha angústia

Nada é eterno.
Então teremos trégua?
Talvez se morreres se mudares
Ou tornar-se apenas saudades.

Nada é eterno.
Então, por que persistes inabalável?
Inflas, murchas, choras, sorris
Postulado insistente na minh'alma.
És belo, és ternura.
Não me odeie - quero que vá embora.
Preciso dormir
Teus anseios tiram-me o sono.
...

Não, não vá.
Nada é eterno, nem tu, nem teus desejos
Tampouco será o meu padecimento
Fica! Pois és belo, és ternura.

Poema feito na terça-feira. Detesto o Natal, juntou-se esta data com o início do tratamento com o roakutan e entrei numa depressão boa essa semana.
Mas já passou. :)

Ao menos fiz dois poemas que gostei muito. Postarei o próximo em breve.

ps: comentários ganham um queijo! =]

1 comment:

Iris Helena said...

Nooooossa!!
Como esse blog ficou profundo de uns temopos pra cá.
Tão lindo teu poema!! ;*