Uma das minhas maiores realizações deste ano foi fazer o curso de Zarinha (na verdade ainda estou terminando). Entre aulas de literatura e gramática, desenvolvi meus conhecimentos e aprendi a escrever melhor, apaixonando-me pela nossa língua. Pois bem, hoje, postarei aqui minha melhor redação: Existência Frágil.
Existência Frágil
Thiago levava ua vida banal: dividia um quarto com dois irmãos e responsabilidades domésticas com os pais. Trabalhava e estudava, contudo não tinha uma vida social muito ativa. Seus momentos de lazer consistiam em idas eventuais à biblioteca e reuniões familiares.
Possuía uma família simpática e unida como qualquer outra na pequena cidade de Santana. Após cumprir suas tarefas diárias gostava de ouvir os ensinamentos do pai, que lhe falava de seus tempos de faculdade e do cotidiano agitado na capital. Os dois eram bastante unidos, pescavam aos domingos cúmplices de suas essências. O filho tinha no outro um ídolo, seu sonho era, um dia, repetir os feitos paternos.
Porém, certa noite, aquela tranqüila cidade conheceu a violência: o primeiro assassinato dali ocorreu na casa do menino. Arfava pálido, de olhos arregalados pelos quais jorravam lágrimas da orfandade e por onde se esvaía seu único horizonte, deixando-o desnorteado.
Mas, o rapaz não se abateu: seguia sua rotina, cuidando dos pequenos na casa de sua tia. Todavia, já não era o mesmo, agia maquinalmente, inumano, pois, no sangue que escorrera naquela tragédia, foi-se o seu futuro.
07/11/2006
André Fonseca Feitosa
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