Diferente, com uma fotografia ótima, combinando com o tema. Certamente assistir a este filme foi uma nova forma de ver a moda.
Antes de definir com adjetivos usados por quem não gosta do assunto - futilidade, inutilidade, etc. -, o mundo da moda é uma enorme indústria que movimenta milhões diariamente, gerando empregos, sofisticação e, sim, mudanças socio-culturais.
Acredito que até mesmo o mais despreocupado com a aparência, terá uma afeição à estética fashion ao terminar de assistir ao filme.
Mas, o Diabo Veste Prada não fala apenas de glamour, trata de opções, particularmente profissionais, que, inevitavelmente, fazemos ao longo da vida, suas conseqüencias e sua crucialidade para nossa carreira e vida pessoal.
Ser um excelente profissional é mais que fazer o seu trabalho, é realizar além e incluí-lo nas prioridades cotidianas, fazendo sacrifícios, pelos quais não podemos atribuir responsabilidade à nossa labuta, pois ele faz parte de nossas escolhas.
Um ponto interessante é a mudança de posição que acompanha a transformação visual da protagonista, levando-nos a ligar a preocupação estética com responsabilidade e compromisso profissional e pessoal.
Enredo: Andrea, que aspira trabalhar como jornalista, tenta uma vaga na revista Runaway, dirigida por Miranda, mulher poderosa e muito exigente com seus funcionários. Porém, ao abraçar esta carreira, para manter seu lugar ali, necessita mudar de atitude. Seus conceitos sobre moda e acerca de sua empresa mudam drasticamente, até o ponto onde Andrea deve escolher entre prosseguir ou não com a revista.
Misturando moda, ética profissional e beleza, esta obra é uma boa opção para cinéfilos que querem conhecer ou não o mundo confuso da indústria da moda.
Nota: 8,0
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