Eu tive uma namorada, seu nome era Wanderlânia, mas todos a conheciam por Vandinha. Era um anjo, ingênua, amorosa, doce como mel. Pele alva, corpo esbelto, cheiro de flor.
Começamos a namorar de forma tão natural, que a mim, até hoje, figura o mais ideal e belo início de romance. Não houve pedido de namoro, concordamos sem dizer uma palavra. Nossos carinhos falavam por nós.
Tinha uma dedicação excepicional. Eu, jovem, não notei até onde valia aquela esmeralda. Todas as noites, encontrávamo-nos no pátio do nosso condomínio, enamorados, dávamos as mãos, conversávamos sobre o nosso dia, trocávamos carícias e despedir-se era, sempre, muito difícil. Foi um sonho, leve e macio. Mas, a juventude fervia-me a alma e daquele devaneio fugi.
Hoje, lembro-lhe com grande carinho e enorme amor. Morará sempre em meu coração, onde tem lugar garantido para o resto dos tempos. Será, eternamente, a borboleta mais bela no jardim das lembranças. A maciez e delicadeza de seu ser, nunca encontrarei em lugar algum.
Minha amada era uma mariposa, e voou, voou, para o sempre.
Listening to: Tommy February - Je t'aime, Je t'aime!
Thursday, March 15, 2007
Memories
Vestida de branco
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3 comments:
Poxa !!!!!!!!! que amor roxo heheheheheehehe. Acho muito bonito este sentido de amor ingênuo e puro. Pena que nós crescemos e as coisas não ficam tão puras e ingenuas assim. Mas parabéns, pelo menos sentiste isto uma vez na tua vida :)
Abração
Luís Bragança Freitas Torres da Cruz Almeida Pessoa
Voou, voou, voou, voou.
E o menino que gostava tanto da bichinha, chorou, chorou, chorou, chorou.
Que coisa mais fofinha, Drézin.
Nunca mais tinha visitado teu espaço. Tô achando super lindo.
Beijooo ;*
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