
Este domingo re-assisti ao fantástico filme francês “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” em boa companhia. Enquanto assistíamos, houve muitos comentários, ficando clara a diferente leitura que eu e meu amigo fazíamos dos elementos do filme.
Logo no começo, pude sentir que aquela sessão iria me proporcionar, novamente, um grande prazer. As cores, a narrativa, e, principalmente, a docilidade do filme re-cativaram-me de súbito. Estava completamente fascinado pelo universo da obra de Jean-Pierre Jeunet.
Logo no começo, pude sentir que aquela sessão iria me proporcionar, novamente, um grande prazer. As cores, a narrativa, e, principalmente, a docilidade do filme re-cativaram-me de súbito. Estava completamente fascinado pelo universo da obra de Jean-Pierre Jeunet.

Helton, que assistia ao filme comigo, rendeu-se logo aos encantos da obra, e fazia muitos comentários a respeito da fotografia e movimentos de câmeras – que, de fato, são fabulosos. Logo, notei que, enquanto eu, que faço história e sou louco por literatura, me prendia ao roteiro, buscando encontrar em cada cena, frase, o seu encontro com o enredo global, a discussão que o filme abordava. O outro, que estuda Rádio e TV, se ligava em elementos mais técnicos, como citei antes: fotografia, movimentos de câmera, etc. Impressionou-me que, na sua qualidade de bom filme, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” conseguia, definitivamente, alcançar sensações diferentes em públicos diferentes – qualidade essencial, ao meu ver, a uma boa obra, seja ela qual for.
As cores inebriam logo na primeira cena, com muito bom gosto e contraste - lembrei-me, até, do Almodóvar. Há cenas esplêndidas e muito bem trabalhadas, como uma onde Amelie joga pedras num lago(logo abaixo), para mim, a mais bela. Os personagens são diversos e interessantes, o filme surpreende e prende a atenção do espectador do início ao fim. Definitivamente há muita riqueza a ser explorada e compreendida nas (re)leituras desta obra.

Do que se trata? Amelie é uma garota jovem e bonita que nunca teve amigos, quando um evento inesperado muda sua vida, e ela decide passar a intervir, positivamente, na vida de todos à sua volta. Todavia, a simpática protagonista ainda tem dificuldades de fazer o mesmo por si, e daí o filme explora seu medo de relacionar-se profundamente e expor-se aos riscos naturais da realidade.
Minha conclusão, além da batida recomendação do filme, é assistir, sempre, com mais alguém. Trocar idéias sobre arte é uma boa oportunidade para conhecer mais sobre si e sobre o outro. Ninguém é uma ilha e é,na convivência, que podemos expandir nossos horizontes. Façamo-lo sem receio!
Dedico este meu texto a todos os cinéfilos que, como eu, gostam de dividir momentos únicos com boas companhias, como são os nossos amigos, familiares, etc.
Naty, Fernando, you must be the next ones!
Listening to: Card Captor Sakura – tooi kono machide (It’s my life)
4 comments:
uhun uhun uhun
“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”...
O famoso filme que você tanto queria ver não? =P
Fico feliz que o tenha feito junto dos intelectuais, é sempre bom dividir as ideias e os diferentes pontos de vista que uma mesma cena por nos levar a ter, mesmo que está ninguém a entenda... Além que, a cada vez que você revisa algo, percebe novas coisas, detalhes que até antes não havia percebido, e poderá ter uma visão mais abrangente.
Sobre a sinopse que você escreveu sobre o filme, devo dizer que me interessou e vale o mesmo à atitude a ser tomada.
Surely I hope see it soon ^^
Tooi Kono Machide... está na playlist da parte 04 ;D
oláaaaa
Nuuuuuooooosssssaaaa, demorou pra ver esse filme , heim? Seu texto está muito bom e cada dia tenho mais certeza que vc está no curso errado! ahahahhaha, que Moisés não me "escute" dizer isso. :)
Bem...o filme é lindo e a atriz é muito fofa. Já te disse que qnd fui à Paris fui no café onde foi gravado o filme? Fiz questão de ir. Tem um quadro com o cartaz do filme dentro. Depois te mostro a foto.
Beijos, meu querido.
Eveline
Adentrar mundinho em verde e vermelho da Amelie é incrivel,pois trata se de uma história muito simples (feito pra gente se identificar) mas a maneira que ela é contada é o tcham do filme.Acho que todo mundo tem um pouco de Amelie...
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