Tuesday, May 01, 2007

My Dear Friend, Amélie!


Este domingo re-assisti ao fantástico filme francês “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” em boa companhia. Enquanto assistíamos, houve muitos comentários, ficando clara a diferente leitura que eu e meu amigo fazíamos dos elementos do filme.

Logo no começo, pude sentir que aquela sessão iria me proporcionar, novamente, um grande prazer. As cores, a narrativa, e, principalmente, a docilidade do filme re-cativaram-me de súbito. Estava completamente fascinado pelo universo da obra de Jean-Pierre Jeunet.


Helton, que assistia ao filme comigo, rendeu-se logo aos encantos da obra, e fazia muitos comentários a respeito da fotografia e movimentos de câmeras – que, de fato, são fabulosos. Logo, notei que, enquanto eu, que faço história e sou louco por literatura, me prendia ao roteiro, buscando encontrar em cada cena, frase, o seu encontro com o enredo global, a discussão que o filme abordava. O outro, que estuda Rádio e TV, se ligava em elementos mais técnicos, como citei antes: fotografia, movimentos de câmera, etc. Impressionou-me que, na sua qualidade de bom filme, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” conseguia, definitivamente, alcançar sensações diferentes em públicos diferentes – qualidade essencial, ao meu ver, a uma boa obra, seja ela qual for.

As cores inebriam logo na primeira cena, com muito bom gosto e contraste - lembrei-me, até, do Almodóvar. Há cenas esplêndidas e muito bem trabalhadas, como uma onde Amelie joga pedras num lago(logo abaixo), para mim, a mais bela. Os personagens são diversos e interessantes, o filme surpreende e prende a atenção do espectador do início ao fim. Definitivamente há muita riqueza a ser explorada e compreendida nas (re)leituras desta obra.


Do que se trata? Amelie é uma garota jovem e bonita que nunca teve amigos, quando um evento inesperado muda sua vida, e ela decide passar a intervir, positivamente, na vida de todos à sua volta. Todavia, a simpática protagonista ainda tem dificuldades de fazer o mesmo por si, e daí o filme explora seu medo de relacionar-se profundamente e expor-se aos riscos naturais da realidade.

Minha conclusão, além da batida recomendação do filme, é assistir, sempre, com mais alguém. Trocar idéias sobre arte é uma boa oportunidade para conhecer mais sobre si e sobre o outro. Ninguém é uma ilha e é,na convivência, que podemos expandir nossos horizontes. Façamo-lo sem receio!

Dedico este meu texto a todos os cinéfilos que, como eu, gostam de dividir momentos únicos com boas companhias, como são os nossos amigos, familiares, etc.

Naty, Fernando, you must be the next ones!

PS: Apesar de ter colocado um cartaz japonês, o filme é francês, a escolha não foi "otakuzisse" e sim, porque achei, dos cartazes que vi, o mais bonito.

Listening to: Card Captor Sakura – tooi kono machide (It’s my life)

4 comments:

Anonymous said...

uhun uhun uhun
“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”...

O famoso filme que você tanto queria ver não? =P
Fico feliz que o tenha feito junto dos intelectuais, é sempre bom dividir as ideias e os diferentes pontos de vista que uma mesma cena por nos levar a ter, mesmo que está ninguém a entenda... Além que, a cada vez que você revisa algo, percebe novas coisas, detalhes que até antes não havia percebido, e poderá ter uma visão mais abrangente.
Sobre a sinopse que você escreveu sobre o filme, devo dizer que me interessou e vale o mesmo à atitude a ser tomada.

Surely I hope see it soon ^^

Tooi Kono Machide... está na playlist da parte 04 ;D

Anonymous said...
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Eveline said...

oláaaaa
Nuuuuuooooosssssaaaa, demorou pra ver esse filme , heim? Seu texto está muito bom e cada dia tenho mais certeza que vc está no curso errado! ahahahhaha, que Moisés não me "escute" dizer isso. :)
Bem...o filme é lindo e a atriz é muito fofa. Já te disse que qnd fui à Paris fui no café onde foi gravado o filme? Fiz questão de ir. Tem um quadro com o cartaz do filme dentro. Depois te mostro a foto.
Beijos, meu querido.
Eveline

Anonymous said...

Adentrar mundinho em verde e vermelho da Amelie é incrivel,pois trata se de uma história muito simples (feito pra gente se identificar) mas a maneira que ela é contada é o tcham do filme.Acho que todo mundo tem um pouco de Amelie...