Sunday, November 04, 2007

Amor

Amar, para mim,
É não saber o que fazer
É confusão
É devaneio
É difusão de atitudes,
de sentimentos,
de alegrias,
de tristezas,

Riso no lugar do choro
Lágrimas em vez de sorrisos

Mergulhar no nada
Dando braçadas ao vento
Nadando para um horizonte
Distante do que se quer

Amar é difuso e complicado
Uma pintura abstrata
Que algum crítico tentou
Mas nunca conseguiu explicar

Amar, é ser melhor
É ser nobre
É o sentimento mais belo
É escravidão, é servidão,
De um sentimento sem lei ou regras

Amor, Amor,
Meu caro Amor,
Não sei quem és de verdade
Me vendas,

Amando,
Cego,
Não vejo quem és!

Amar é Mistér(io).

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Tá, eu sei que este não é meu forte!

=]

1 comment:

Diniz Meira said...

Se esse não é o seu forte, fico imaginando: meu Deus ele escreve super bem, fala da alma humana como ninguém e ainda diz que não é o forte dele... sei não viu...
A poesia é linda, e fala do amor de uma forma que nem Platão nem o melhor dos filósofos ou poetas poderiam falar, pois, essas palavras são suas, imbuídas de todo o sentimento sincero que você imprimiu. Isso nenhum poeta pode fazer com tanta perfeição.
Cada dia que passa fico mais perplexo com sua personalidade tão instigante.
Realmente: amar é um mister... mistério...
Abração!!!